Jorge Jesus, na antevisão ao encontro com os minhotos, tinha dito que dar espectáculo não era prioridade para os seus jogadores. No entanto, na partida com o Vitória de Guimarães, o Benfica exibiu-se em grande nível e o resultado final apenas peca por escasso.
Aos 24 minutos surgiu o primeiro golo dos campeões nacionais, marcado por Sidnei, que tem aproveitado bem as oportunidades após a saída de David Luiz. No entanto, antes do tento inaugural, já eram várias as ocasiões que o Benfica tinha criado para marcar.
As águias jogavam bem, davam espectáculo e obrigavam Nilson a ser um dos melhores da partida, que fez de tudo para impedir o avolumar do resultado. Aos 28 minutos, registou-se uma das melhores jogadas do encontro. Quando se esperava que Cardozo cobrasse um livre directamente à baliza, o paraguaio iniciou uma jogada estudada que só não deu golo porque Salvio exagerou na pontaria e acertou no poste.
O lance era o reflexo da confiança do Benfica na partida, que continuava a desperdiçar as oportunidades de golo, com a mais flagrante a acontecer ao minuto 41, quando Gaitán cabeceou o esférico à barra.
O resultado ao intervalo era escasso, tendo em conta o volume ofensivo da equipa da casa, que chegou a ter a posse de bola acima dos 70 por cento. A equipa de Manuel Machado não incomodou Roberto ao longo dos primeiros 45 minutos e perder apenas por 1-0 era lisonjeador para os minhotos.
Na segunda parte a toada manteve-se e o Benfica apenas demorou quatro minutos para voltar a marcar e terminar com qualquer esperança do Vitória de Guimarães em dar a volta ao marcador, algo que a turma de Manuel Machado já fez por diversas vezes neste campeonato, nomeadamente em Alvalade.
O golo de Pablo Aimar, após assistência de Sidnei, deu mais tranquilidade ao Benfica, que até ao final da partida baixou a intensidade do encontro, embora mantivesse o controlo do encontro. Todavia, esse não foi o último golo do jogo, pois Carlos Martins, fazendo jus à exibição dos campeões nacionais, fechou o resultado no último lance do encontro, com um «chapéu» a Nilson.
Antes disso, Cardozo tinha tido uma grande oportunidade para também fazer o gosto ao pé, mas o internacional paraguaio falhou uma grande penalidade, ao rematar o esférico ao lado da baliza adversária.
A melhor oportunidade do Vitória de Guimarães em todo o jogo apenas aconteceu aos 83 minutos, num lance em que Edgar obrigou Roberto a aplicar-se e a defender o esférico para canto.
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